Cemitério Metropolitano

Como as diferentes culturas celebram seus mortos?

Aqui no Brasil temos o Dia de Finados para celebrar os familiares e amigos que já partiram. Mas celebrar seus mortos não é uma exclusividade nossa, diversos países comemoram essa data de diferentes maneiras.

Com certeza, você já ouviu falar do Día de los Muertos, celebrado no México, e do Holloween nos EUA. Apesar de serem as mais conhecidas por aqui, muitos outros países também têm celebrações que valem a pena saber.

Vem conhecer um pouco da cultura de alguns países sobre a celebração dos mortos. E, inclusive, entender como o Brasil começou a tradição do Dia de Finados.

 

Navegue pelos tópicos:

Dia de Finados – Brasil
Día de los Muertos – México
Holloween – EUA
Fiestas de las Ñatitas – Bolívia
Festival Famadihana – Madagascar
Festival Odo – Nigéria
Festival Obon – Japão

 

Dia de Finados – Brasil

Comemorado em 2 de novembro, especula-se que o Dia de Finados no Brasil está associado aos ritos religiosos da Idade Média, quando um monge francês convidou aos outros para irem com ele ao cemitério rezar pelos mortos, principalmente por aqueles que não tinham familiares para fazer por eles.

Isso se tornou um costume anual cada vez mais consolidado, que a população também foi aderindo. Essa origem mostra como no Brasil a tradição está vinculada ao cristianismo, apesar de sermos um país laico.

Então, no século XIII a data para o ritual foi determinada: 2 de novembro, um dia depois do Dia de Todos Os Santos.

 

Día de los Muertos – México

A celebração do México conquistou muitos outros países pela sua alegria e beleza. O Día de los Muertos é uma festa cheia de cores e simbolismos para o povo mexicano.

A festa dura por três dias, de 31 de outubro a 2 de novembro. Por lá, a data celebra a memória e a vida dos familiares que já faleceram e, por isso, é uma festa alegre.

Nesses dias, familiares e amigos se reúnem e criam altares com fotos e objetos pessoais dos mortos, comidas, velas e decorações para homenageá-los. É também nesses altares que são colocadas as caveiras coloridas, que se tornaram símbolo do México.

Mas a decoração não para por aí, ela chega às ruas das cidades e todo o país saúda a memória de seus antepassados. Os mexicanos acreditam que essa é uma maneira de honrar, reviver e agradecer pelo legado de sua família.

Eles também acreditam que nesses dias a separação entre o mundo dos vivos e o dos mortos está mais tênue, então, os falecidos podem retornar para visitar seus familiares e amigos. Por isso, a festa é tão alegre e bem produzida: para receber seus entes amados.

A celebração é tão bonita e famosa que ganhou animações com seu tema. Em 2014 foi lançado “Festa no Céu”, que gira em torno de uma aposta entre o deus da Terra dos Esquecidos, Xibalba, e Catrina, deusa da Terra dos Lembrados. Em uma visita ao Mundo dos Vivos, a história começa.

Confira o trailer:

 

Já em 2018, a Pixar lançou “Viva – A Vida é uma Festa”. A história gira em torno de Miguel, um menino de 12 anos, que quer ser músico, mas precisa lidar com a desaprovação da sua família. Ele acaba indo parar no Mundo dos Mortos durante a celebração do Día de los Muertos e começa a desvendar um mistério familiar de 100 anos.

Confira o trailer:

 

Holloween – EUA

Já o Holloween, retratado em diversos filmes, tem origem no paganismo celta. Tudo começou como uma homenagem aos deuses da colheita e da vida, e para pedir proteção para o inverno no hemisfério norte, que prejudicava o plantio e a caça.

Também se acreditava que nessa data, 31 de outubro, os mortos vinham visitar os vivos. A data antecede a comemoração do Dia de Todos os Santos, em 1 de novembro.

 

Fiestas de las Ñatitas – Bolívia

A festa dos nosso “hermanos” bolivianos tem origem dos povos incas, que costumavam exibir as múmias de seus familiares em um lugar de destaque e compartilhar bebidas e comidas com eles, era a forma do povo inca honrar seus antepassados.

Na Bólívia, a festa é chamada de Fiesta de las Ñatitas, em que os crânios dos membros dos familiares falecidos são celebrados. O nome da festa tem origem do nome “ñata ou ñato”, como eles chamam pessoas com nariz pequeno, e já que os crânios não têm nariz, foram nomeados de ñatitas.

No dia 9 de novembro, os familiares pegam o crânio dos seus antepassados e o enfeitam com flores, folhas de coca e velas no cemitério local. O povo acredita que esse ritual trará sorte e protegerá os vivos, algumas pessoas fazem pedidos de prosperidade ou pedem para encontrar objetos perdidos.

 

Festival Famadihana – Madagascar

O país africano Madasgascar ganhou grande visibilidade depois da série de animações da DreamWorks. Além das espécies de animais exclusivas do local e das belas praias, recifes e florestas tropicais, Madasgascar tem também o Festival Famadihana.

Diferente da maioria das celebrações, essa é comemorada a cada sete anos e não anualmente. Os chefes da família são os responsáveis por homenagear os entes que morreram.

O ritual consiste em enrolar os restos dos mortos em roupas novas, depois de abrirem as criptas dos falecidos. Eles acreditam que é uma forma de limpar a casa do familiar falecido e manter a conexão com ele.

Após a introdução do cristianismo do país, o festival passou a ser menos celebrado entre o povo.

 

Festival Odo – Nigéria

Os igbos, povos que habitam o leste, sul e sudeste da Nigéria, acreditam no renascimento dos mortos, que eles permanecem de uma forma “não física” entre os vivos.

O festival começa em setembro e termina em abril, e é celebrado com a preparação de alimentos e sacrifícios pelos líderes espirituais do sexo masculino de cada lar.

Durante esses seis meses, os igbos acreditam que os mortos ressuscitam e ficam entre os vivos usando máscaras e, por isso, eles são recebidos com um desfile de máscaras, tambores e danças. Depois, eles são convidados a entrarem na casa de suas famílias para beber, comer e acompanhar as mudanças que ocorreram em sua ausência.

Apesar da alegria inicial, o fim do festival é marcado por celebrações tristes, quando os mortos são levados de volta.

 

Festival Obon – Japão

No Japão, a comemoração também dura 3 dias, começando em 13 de agosto e terminando no dia 15, o momento principal do festival.

A data é vista pelos japoneses como uma oportunidade de reunir a família e receber seus entes mortos. Por isso, é comemorado com respeito e carinho.

No Japão, o ritual também inclui limpar as lápides dos falecidos, já que é se acredita que eles retornarão. Também por isso, as pessoas colocam lanternas em frente de casa, nas ruas e sobre os lagos para iluminar o retorno das almas.

 

Conclusão

Diferentemente do Brasil, a maioria das celebrações acredita no retorno dos mortos, por isso, é um momento de felicidade e honra. Apesar de os brasileiros serem reconhecidos como um povo alegre, a data do Dia de Finados é uma exceção pela forte influência da Igreja Católica da Idade Média, como vimos no início do texto.

É sempre interessante conhecer outras culturas e as diferentes formas que os povos enxergam a vida e a morte. E mais importante ainda é aceitar as diferenças com respeito.

 

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O Cemitério Metropolitano é um cemitério vertical localizado em São Vicente/SP, que oferece assistência e plano funerário. Utilizando técnicas modernas para a minimização de impactos ambientais, com suas instalações e lóculos. Possui crematório, salas para velório, ossuários e realiza cerimonial de cremação, para quem deseja prestar sua última homenagem.

 

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