O Cemitério Vertical Metropolitano utiliza de técnicas modernas para minimização de impactos ambientais. Visto que a preservação do meio ambiente é de extrema importância para nós, todas as instalações e lóculos foram construídos de forma a não agredir o ecossistema.
Já existe a consciência de que os cemitérios tradicionais – onde os corpos são colocados em caixões de madeira e enterrados – causam uma série de impactos ao meio ambiente; tanto que, desde 2003, o Conselho Nacional do Meio Ambiente exige uma licença ambiental para a construção de novos cemitérios. Dentre os danos causados, o principal é a poluição do solo, devido ao acúmulo de substâncias provenientes do processo de decomposição e pelos objetos enterrados junto aos corpos, além de contaminação de canais freáticos.
A estrutura projetada para o Cemitério Vertical Metropolitano, além de minimizar os impactos no solo e na água, permite que sejam realizados procedimentos adequados do ponto de vista sanitário e simbólico, com um espaço para que as famílias possam visitar as lápides de seus entes queridos. Os lóculos são especialmente preparados para armazenar urnas funerárias, sem a necessidade de enterrá-las, lacrados duplamente, impermeabilizados e preparados para sepultamentos de tal forma que não haja qualquer vazamento líquido, processo que impossibilita a contaminação do solo e lençóis freáticos.
Ao fundo de cada lóculo, há um duto que retira os gases produzidos com a decomposição e os conduz para filtros situados na parte superior do prédio, os quais transformam os gases poluentes em inertes, que não agridem a natureza. Tal preocupação, desde a sua concepção e projeto arquitetônico até a forma como é conduzido cada sepultamento, exumação, restos mortais e o tratamento e isolamento dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, faz com que o Cemitério Vertical Metropolitano seja um dos mais ecológicos do Brasil.