Receber o diagnóstico de uma doença grave é um momento bastante doloroso. Muitas vezes, o diagnóstico vem com uma informação ainda mais difícil de lidar: a falta de tratamento, as chamadas doenças terminais. Essas doenças ameaçam a vida de uma forma muito mais forte por serem progressivas ou incuráveis. Um exemplo disso é o câncer, que em alguns diagnósticos não existe possibilidade de tratamento por estarem em estágio avançado. Então, vem uma dúvida: o que fazer diante disso? Como familiares e amigos podem ajudar o paciente a passar por uma situação tão difícil e dolorosa? A resposta pode estar nos cuidados paliativos. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define os cuidados paliativos como um conjunto de cuidados feitos para as pessoas que sofrem de uma doença grave ou incurável com o objetivo de aliviar seu sofrimento, melhorando seu bem-estar e sua qualidade de vida. 

É importante ter em mente dois fatores quando falamos sobre cuidados paliativos. O primeiro é que esses cuidados não são apenas para pessoas com doença terminal. Quem sofre com alguma doença grave e está passando pelo seu tratamento também pode se beneficiar dos cuidados paliativos. O segundo fator é que os familiares também se beneficiam dos cuidados paliativos, aliviando o sofrimento de ver alguém que ama doente.

Quer saber mais sobre os cuidados paliativos? Confira o texto que o Metropolitano preparou para você, cheio de informações importantes sobre o assunto.

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O que são os Cuidados Paliativos?

Quem precisa de cuidados paliativos? 

Como funciona?

Onde realizar?

O que são os Cuidados Paliativos?

Inicialmente, os cuidados paliativos eram indicados apenas para o tratamento oncológico, ou seja, pessoas que recebem o diagnóstico de câncer. Como se sabe, o tratamento para essa doença apresenta fortes reações e os pacientes precisam lidar tanto com os sintomas da doença, quanto com as reações ao tratamento. 

No entanto, atualmente, os cuidados paliativos podem ser indicados para toda doença grave, seja ela incurável ou não. O principal objetivo dos cuidados paliativos é promover qualidade de vida para os pacientes e seus familiares, aliviando o sofrimento de passar por um momento tão difícil e doloroso — física e psicologicamente, muitas vezes.

Os cuidados paliativos envolvem diferentes aspectos da vida, sendo eles:

Para entregar todos esses cuidados, é necessário contar com uma equipe, que inclui: médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e um representante espiritual.

Não são todos os hospitais que oferecem esse tipo de serviço, mas esse processo vem crescendo cada vez mais e se tornado mais acessível. Hospitais com setores oncológicos possuem mais probabilidade de oferecer os cuidados paliativos. No entanto, também é possível usufruir desse processo em casa.

Seus princípios são:

  1. Aliviar a dor e outros sintomas do paciente;
  2. Elaborar a situação de morte como um processo natural, valorizando a vida que teve;
  3. Não acelerar nem adiar a morte;
  4. Integrar aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais no cuidados do paciente;
  5. Oferecer um sistema de suporte que permita ao paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte;
  6. Auxiliar os familiares durante a doença do paciente e ajudá-los a enfrentar o luto;
  7. Oferecer abordagem multiprofissional para cuidar de cada necessidade dos pacientes e de seus familiares, incluindo acompanhamento no luto;
  8. Melhorar a qualidade de vida, oferecer bem-estar e influenciar positivamente o curso de vida.
  9. Ser incluído juntamente a outros tratamentos, como a quimioterapia e a radioterapia, e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes.

Quem precisa de cuidados paliativos? 

Qualquer pessoa com diagnóstico de doença grave pode usufruir dos cuidados paliativos. Doenças que ameaçam a vida, que têm piora com o tempo e doenças terminais também precisam ser tratadas com cuidados paliativos.

Independentemente do tempo de vida, o importante é oferecer cuidados que proporcionem bem-estar e qualidade de vida para a pessoa. Então, mesmo pessoas com doença curável que sejam muito graves, podem receber cuidados paliativos durante seu tratamento. Isso pode ajudar as pessoas a ter uma resposta positiva ao tratamento, seja criança, adulto ou idoso.

Os cuidados paliativos também ajudam os familiares do paciente. Eles são orientados a como lidar, cuidar e como resolver dificuldades sociais durante o tratamento. Assim como recebem auxílio sobre a elaboração do luto, pois cuidar de alguém em estágio terminal é muito doloroso para os familiares também.

Algumas das situações que podem ser aplicados os cuidados paliativos são:

Como funciona? 

Os cuidados paliativos visam prestar apoio para qualquer sofrimento causado durante uma doença, principalmente em casos terminais em que é necessário respeitar o curso natural. Os cuidados paliativos permitem um fim de vida digno ao paciente, com o menor sofrimento possível.

Um ponto dos cuidados paliativos é não concordar com tratamentos que apenas tem a intenção de prolongar a vida da pessoa, mas sem a chance de curá-la, o que causa dor e invasão da sua privacidade. O importante é que o paciente passe por esse momento da forma menos dolorosa possível, tanto física quanto psicologicamente.

Os cuidados paliativos são indicados pelo médico, mas a família também pode demonstrar interesse pelo processo conversando com o profissional e a equipe do hospital. Por isso, é importante que familiares, paciente e equipe médica tenham uma comunicação honesta sobre o diagnóstico e opções de tratamento, sendo fundamental para decidir tais questões.

Por sua vez, o paciente pode deixar suas vontade de receber, ou não, os cuidados paliativos em um documento chamado “Diretivas antecipadas de vontade”. Nele, a pessoa informa aos médicos quais cuidados de saúde deseja ter e quais recusa, independentemente da razão. 

O Conselho Federal de Medicina indica que o registro de diretiva antecipada de vontade seja feito pelo médico, em sua ficha médica ou no prontuário. O processo é bastante simples, pois não exige assinatura nem testemunha.

Além dessa forma, é possível redigir e registrar em cartório essa vontade por meio do documento chamado “testamento vital”. Nele, a pessoa declara suas vontades como a de não ser submetida a procedimentos que use aparelhos para respirar, se alimentar por tubos ou passar por reanimação cardio-pulmonar. Também é nesse documento que a pessoa pode indicar alguém de confiança para tomar decisões sobre tratamentos, caso não possa mais fazer suas escolhas.

Onde realizar?

Como dito no início, os cuidados paliativos podem ser feitos tanto em casa quanto no hospital. Tudo vai depender das condições do paciente, priorizando sempre seu conforto. 

Também, em cada etapa da doença e do tratamento, o melhor local para a assistência pode variar. É importante considerar que a família também precisa de cuidados para que se sinta mais confortável para lidar com a situação e se relacionar com o paciente da melhor forma. Os sintomas do paciente são sempre avaliados para que a nova rotina impacte sua vida da menor forma possível. 

Como dito anteriormente, os cuidados paliativos envolvem diferentes aspectos da vida. Mas é importante que todos ocorram de forma integrada, tanto entre a equipe médica quanto com os demais profissionais envolvidos no processo. 

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Com planejamento, é possível facilitar a burocracia, passando com mais calma pelo momento do luto, assim como diminuir o valor das despesas e ainda respeitar os desejos de quem se foi.

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