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Virou estrelinha? Saiba como falar de morte com criança

A morte é sempre um momento difícil, nossas emoções ficam à flor da pele e não sabemos muito bem como lidar com elas, como lidar com nós mesmos e como lidar com os outros. Se é tão difícil para um adulto, como falar sobre a morte com as crianças? Apesar de comum, a metáfora “virou uma estrelinha” não é a melhor forma de contar a uma criança que alguém que ela gostava morreu.

A principal dica para comunicar às crianças sobre a morte de alguém é ser sincero e literal. Os adultos tendem a usar figuras de linguagem para amenizar o sofrimento da criança, mas isso só a deixa confusa. Dizer que a pessoa foi viajar, está dormindo ou foi morar no céu não explica o que aconteceu e abre a porta para diversas dúvidas.

Lidar com o luto é um momento difícil para a maioria dos adultos, então, como lidar com o luto das crianças? No texto de hoje, vamos falar sobre isso. Confira!

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Ensine sobre a morte antes que ela aconteça
Como contar às crianças que alguém morreu
Crianças devem participar do velório?
Como responder aos porquês
E quando são os pais que morrem?
Não esqueça que você também está de luto

 

Ensine sobre a morte antes que ela aconteça

Esperar alguém morrer para revelar para a criança que a morte existe é como esperar pelo incêndio para comprar o extintor.

Antes de mais nada, é importante saber que mesmo que os pais não falem sobre a morte, a criança já entrou em contato com ela indiretamente através das notícias nos jornais, de animações, filmes, livros infantis, e até vendo as flores murchas no vaso, ou sabendo da morte na família dos seus amigos. Então, falar sobre isso é apenas pôr em palavras que tudo na vida tem um fim, até a própria vida. E é importante falar sobre a morte mesmo que isso cause desconforto

Apesar de as crianças verem a morte no dia a dia, até os 6 anos, em média, elas ainda não entendem que a morte é irreversível. Nos conteúdos infantis que ela consome, os personagens podem se levantar mesmo depois de caírem de um penhasco.

É claro que quando se trata da morte de alguém próximo, o sofrimento é inevitável. E, nesse momento, não existe receita de bolo, depende de quem morreu, de como foi a morte, de quão próxima a criança era da pessoa, das crenças de cada um, da personalidade da criança. Mesmo assim existem atitudes que ajudam adultos e crianças a passarem por esse momento.

 

Como contar às crianças que alguém morreu

O primeiro passo serve para qualquer momento da vida: antes de lidar com o outro, lide consigo. Como você se sente? Se você estiver sofrendo muito, sentindo-se fora de controle, é melhor esperar se acalmar.

Então, na hora de dar a notícia, use palavras simples e seja direto. Fale que a pessoa morreu, use esse verbo ao invés de recorrer a um eufemismo que uma criança pode não entender.

Crianças menores de 6 anos não entendem metáforas, elas são literais. Se você disser que a pessoa viajou, a criança vai se perguntar por que a pessoa não pode voltar e, então, qualquer viagem pode gerar medo na criança. Se você disser que a pessoa está dormindo e não vai mais acordar, a criança pode ficar com medo de dormir e acontecer o mesmo com ela. Quanto mais simples, menos dúvidas a criança terá.

Dada a notícia, espere que a criança faça suas próprias perguntas. Não antecipe a suposta angústia dela baseada na sai própria, não dê informações que ela sequer pensou.

Então, dê o tempo que a criança precisar para compreender a situação.

Outra dica é que quando houver um familiar com doença terminal ou alguma doença que pode acabar em morte, é melhor preparar a criança desde esse momento. Os adultos chegam a essa conclusão sozinhos quando veem, as crianças, não.

 

Crianças devem participar do velório?

Essa é uma dúvida comum e a resposta é: depende. Depende de cada família, seus valores e o que elas querem expor a seus filhos.

Uma dica é conversar com a criança sobre como será o velório: que a pessoa estará deitada dentro de uma caixa, mas não poderá ouvir, falar nem se levantar mais. Fale sobre a decoração, se haverá flores, música, e conte que as pessoas estarão tristes, chorando e quietas. Explique que é um momento apenas para se despedir, não tem mais nada para fazer durante o velório. Você pode perguntar se a criança gostaria de participar, dependendo da idade dela.

Se decidir levar a criança ao velório, esteja preparado para levá-la de volta para casa quando ela pedir, não a force ficar lá. Além disso, é melhor evitar que ela presencie os momentos mais críticos como o fechamento do caixão e o sepultamento. Também, se as pessoas estiverem descontroladas por lá, é melhor não a expor a esse ambiente carregado para não a assustar. Isso vale até para os mais velhos, até 12 anos.

 

Como responder aos porquês

Normalmente, a criança quer saber para onde a pessoa foi e por que ela não pode voltar. Seja sincero, como sempre. Se você seguir alguma religião, explique com essa base, mas deixe claro que outras pessoas podem acreditar em coisas diferentes porque a morte é um mistério para todo mundo e não existe resposta certa.

Mesmo respondendo, é comum que a criança volte a perguntar da pessoa eventualmente, onde ela está, se pode vê-lo, o que a pessoa faz onde está, se come, toma banho. Seja consistente e paciente, responda como se fosse a primeira vez.

A criança também passará pelo luto durante as primeiras semanas e você pode notar mudanças no seu comportamento. Pode ficar mais agressiva, avoada, com problemas para dormir e até voltar a fazer xixi na cama, no caso das crianças menores. Saiba que é normal. Não dê bronca e tenha paciência. É comum que passe logo, só tome alguma atitude se o comportamento ficar intenso e/ou passar de dois meses.

 

E quando são os pais que morrem?

No caso da morte do pai ou da mãe, até os bebês sentem e vivem o luto. O mais importante é que a criança saiba e sinta que outra pessoa vai assumir os cuidados que o ente exercia.

O cônjuge que perdeu o parceiro sempre terá dificuldade em dar apoio para criança, já que estará passando pelo próprio luto. É importante contar com outro membro da família, como os avós ou tios, quem for mais próximo poderá assumir esse papel.

 

Não esqueça que você também está de luto

A morte é sempre difícil para quem era próximo de quem se foi, quando há crianças sofrendo com essa perda, o trabalho aumenta. Afinal, como você pode passar pelo luto sem que isso seja ruim para a criança?

Você não deve esconder o que está sentindo. Se precisar, chore na frente do seu filho, conte que está triste e com saudade. Isso vai mostrar a ele que não tem problema se sentir triste também, e que tudo bem ter emoções e demonstrá-las.

É comum ouvirmos que devemos ser forte e associamos isso a não ter sentimentos, mas é justamente o contrário. Sentir, ter emoções, assumir vulnerabilidade é que são sinais de força.

 

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O Cemitério Metropolitano é um cemitério vertical localizado em São Vicente/SP, que oferece assistência e plano funerário. Utilizando técnicas modernas para a minimização de impactos ambientais, com suas instalações e lóculos. Possui crematório, salas para velório, ossuários e realiza cerimonial de cremação, para quem deseja prestar sua última homenagem.

 

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