Luto Materno: o que é e como encontrar novos caminhos?

Perder um filho é uma das experiências mais devastadoras que uma mãe pode enfrentar. E o luto materno é uma jornada dolorosa e complexa, cheia de emoções intensas e desafios […]
Perder um filho é uma das experiências mais devastadoras que uma mãe pode enfrentar. E o luto materno é uma jornada dolorosa e complexa, cheia de emoções intensas e desafios únicos. Por isso, abordaremos, neste blog, o luto materno e a autocompaixão nesse processo. Fique até o final, para que você assista aos melhores momentos do nosso evento Mães para Sempre.
O luto materno é uma experiência individual, e é importante reconhecer a dor que acompanha essa perda. A saber, termo “luto não reconhecido” foi estabelecido na década de 1980 por Kenneth J. Doka, professor de gerontologia e especialista em luto, nos Estados Unidos. Ao ouvir um depoimento de uma senhora sobre as dificuldades em lidar com a morte de seu ex-marido, Kenneth identificou outros depoimentos semelhantes.
No caso dessa senhora, por exemplo, embora ela estivesse profundamente sensibilizada por essa morte, as pessoas não reconheciam sua dor, e julgavam que ela estaria feliz ou se sentindo vingada, visto que a separação do casal tinha o envolvimento de traição por parte dele. Além disso, para poder comparecer ao funeral foi necessário que ela tirasse uns dias de férias, pois não havia nenhuma política em seu emprego que permitisse a ausência para o funeral de ex-marido.
Ou seja, é importante ter o reconhecimento, próprio e alheio, das diferentes emoções que podem surgir, como tristeza profunda, raiva, culpa e até mesmo alívio, entendendo que todos esses sentimentos são normais e fazem parte do processo de luto.
Para compreender melhor a complexidade do luto materno, falaremos como as mães podem lidar com as mudanças em sua identidade materna, a sensação de vazio e como encontrar maneiras significativas de honrar e manter as boas lembranças do filho que se foi.
Além dos sentimentos dolorosos da perda, há outras dificuldades associadas em que as mães procuram respostas para a questão “Quem sou eu agora?”. Afinal, até a data do falecimento, uma identidade pessoal e social materna foi construída. Por isso, muitas mães se perguntam se deveriam ser reconhecidas pelos outros como mães como outros como “pais” pelos outros ou se deveriam continuar a incluir o filho perdido no número de filhos ao ser questionada sobre ele.
Ao entrar em uma fase do luto mais estável, conversar com a rede de apoio e familiares sobre os bons momentos que a criança proporcionou em vida pode ser reconfortante. Além disso, há mães que guardam pertences do filho que partiu, como roupinhas, brinquedos, fotografias etc., e há também as homenagens póstumas que honram, de forma completa, a memória de quem partiu.
O luto materno pode afetar os relacionamentos próximos, incluindo o parceiro, a família e os amigos. Por isso, confira formas eficazes de como voltar a se comunicar nesse período sensível, promovendo entendimento mútuo.
O luto materno é uma jornada desafiadora, mas é possível encontrar a autocompaixão ao longo do caminho. Além deste blog, que buscamos oferecer apoio e informações úteis para as mães enlutadas, também realizamos, aqui no Metropolitano, um evento no Dia das Mães, dia 14 de maio de 2023. No evento, fizemos rodas de conversas mediadas pela nossa psicóloga Geovana Simões, sobre os processos de luto materno e as vivências de cada mãe.
Confira os melhores momentos do nosso evento Mães para Sempre
Perder um filho é uma das experiências mais devastadoras que uma mãe pode enfrentar. E o luto materno é uma jornada dolorosa e complexa, cheia de emoções intensas e desafios […]